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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Recomeçar


''Não há amor perdido, nem se fingem milagres
Não reparto o destino que me expia em saudades...
E o grito ecoa profundo;
"Quero o meu mundo!"
O assalto recomeça, o espelho fascina
Sigo encoberto, o quebranto domina...
Mas a vida desalinha!
Sepulto a ruína, ressurjo em apreço,
E de novo, recomeço.

Só quem se
arrisca a ir longe demais
descobre o quão longe se pode ir. ''

T.S Eliot (postado por H.Reis)

Vazios

Ela fumava um Vogue na varanda enquanto ele dormia pesado no quarto anexo.
Ela pensava que o amava, não tinha total certeza. A noite que passaram juntos havia sido linda, romântica, mas ela ainda estava vazia. Não sabia do que aquele vazio se compunha. Afinal, vazios não são compostos de nada, são apenas vazios.
Ele acordou, ficou na cama ainda um pouco, relembrando a noite passada, tentando reviver aqueles momentos em pensamento. Havia sido tudo perfeito para ele.
Levantou-se, foi lá fora na varanda, deu um beijo no pescoço dela e perguntou se ela havia dormido bem.
-Não dormi. Fiquei aqui fora sentindo a brisa leve e fumando uns cigarros.
-A noite toda?
-Aham. Ela respondia com indiferença, como se quisesse estar em outro lugar conversando com outra pessoa.
Ele, percebendo a frieza dela, foi lá dentro pegar um cigarro no maço que estava em cima do criado mudo. Chegou lá e só tinha a caixa, vazia. Pensou: ''ela deve ter fumado todos''.
Ficou preocupado, pois sabia que a amada só fumava quando estava passando por algum problema ou ansiedade. Resolveu não dizer ou perguntar nada.
Ela continuava lá fora, debruçada na grade que a impedia de pular daquela varanda do nono andar. Olhava os arranha-céus.
As roupas que vestira na noite anterior estavam emboladas nas dele em cima do sofá vermelho.
Quando ela notou que ele havia ido tomar banho, pensou logo em fugir ; deixar tudo aquilo pra trás e ir viver sua liberdade ou sua prisão. Viver seu vazio sem a intromissão de ninguém.
Pegou suas roupas no sofá cor de sangue, trocou-se rápido. Resolveu que nunca mais o veria.
Quis levar uma lembrança dele, pelo menos algum detalhe, nem que fosse pequeno.
Pegou o cinzeiro que eles haviam comprado em Búzios, colocou dentro da bolsa e saiu, toda amarrotada, pela porta do quarto insano. Desceu o elevador, chegou na rua, olhou pra cima e viu ele, debruçado na grade que o impedia de pular daquela varanda do nono andar. Olhava os arranha-céus. Ela voltou seus olhos para o mesmo ponto. Olhavam os arranha-céus. Não viram foi os arranha-corações. Pois esses tais ficam no vazio. No vazio de cada um. Naqueles vazios, que não são compostos de nada, são só vazios.

H.Reis

terça-feira, 22 de junho de 2010

''Quem são os animais?''

Esse texto baseia-se em um fato verídico.


Tínhamos aula de Literatura depois do intervalo. Estávamos estudando romantismo e pelo contexto da matéria, a professora resolveu passar um filme pra turma: ‘’Moulin Rouge’’. Acho que a sala toda já havia assistido antes, menos eu. Mas já que o trimestre estava no fim e não tinha mais matéria pra dar, ver o filme seria um jeito descontraído de ilustrá-la. A professora,uma das minhas preferidas e mais queridas, era linda, delicada, um doce de pessoa. Não sei se o fato de ela lecionar a matéria que eu mais gosto influenciava no meu carinho e admiração por ela. Conversávamos muito, ela sempre sorridente, tinha assunto pra tudo, era bastante culta.

Uma vez me contou que tinha um cachorro, Luan, de 10 anos. Disse que que era como um filho pra ela. Eu achava uma gracinha a relação dos dois. Ela tinha Orkut, no álbum, era provável ter mais fotos do tal cãozinho que da própria Andréa. A chamamos de Prette, é o sobrenome dela e além disso, temos outra professora Andréa , de Geografia.

Mas voltando ao dia do filme:Prette foi à nossa sala e chamou a turma para a sala de vídeo,o filme estava na última parte.Eu havia percebido que ela estava triste,abatida,sem sorrir,coisa habitual de ela fazer quando chega em sala.Comentei com a Jéssica a tristeza da professora e ela disse:

-É,também reparei.Ela deve ter brigado lá na coordenação. Ah, duvidei muito.Prette não era de brigar ou fazer confusão.Era de uma ‘’finesse’’ incrível.Nunca a vi elevar o tom de voz e ela me dá aula há um ano e meio.Quando a turma tá conversando,ela pára e diz:

- Pessoal,vamo lá.Só um minutinho aqui.Como se prestar atenção na aula fosse um favor que agente fizesse pra ela.

Então o filme rolava.Eu ,de 10 em 10 minutos olhava pra ela,que não mudava a fisionomia triste e angustiada.Eu já tava ficando preocupada.Ela fingia prestar atenção no filme,já visto umas 8 vezes por ela.Quando o filme acabou,ela foi levar agente pra sala.Eu fui andando do lado dela,não perguntei nada,só fiz algum comentário sobre o filme.Se ela quizesse me contar o motivo do abatimento,seria por ela mesma,eu não a pressionaria.No início do corredor ela diz:

-Ô,Helena,não te contei oque aconteceu.

-Oque,fessora?

-O Luan morreu ontem!

Minha cabeça rodou. O ''filho'' da fessora havia morrido ( pra que essas aspas? afinal, pra ela e o marido, ele era realmente um filho. Nutriam um amor sincero pelo animal.). Eu fiz aquela cara de espanto de sempre e disse:

-Aahhh! Fessora!! Bem que eu percebi que cê tá bem tristinha hoje. Que dó!

E ela, com aquele olhar inconsolável, disse:

-Pois é, lembra que no ano passado ele fez uma cirurgia na bexiga? Então, a infecção voltou e ele não resistiu.

Nisso agente já tava em frente á minha sala. Eu não sabia oque falar. Os olhos dela cheios d’água. Os meus já tinham enchido e transbordado ( sou sensível demais, chorona demais.).

-Que dó, fessora!

Dei um abraço de leve nela. Juro que por um momento tive medo de abraçá-la forte e ela acabar quebrando, pois estava tão frágil e sensível que isso não seria difícil.

-E como cê tá, fessora?

-Ah, eu tô arrasada. E ele era meu amigão, meu companheiro. Tinha 11 anos.

Acho que em vez de ‘’amigão’’ ela queria falar filho, mas por algum motivo não disse. Ela tinha que dar aula no 3ºano e o sinal já havia batido; desceu as escadas e eu no corrimão vendo ela descer e dizendo pra ela não ficar daquele jeito. Contei pra Jéssica oque tinha realmente acontecido. Nada de brigas ou discussões na coordenação. Era a morte do amado cachorro. Perda de um ente querido. Queridíssimo. Enquanto eu contava, minhas lágrimas brotavam involuntariamente. Jess olhava:

-Quê isso, Helena? E dava uma risadinha discreta.

Eu entendia, pois não é comum ver uma amiga sua chorando porque o cachorro da professora morreu. Mas eu chorava também por ver a tristeza da Prette; ela estava sofrendo e eu nada podia fazer para ajudar ou amenizar a dor dela. Prette nunca mais seria a mesma. Seus sorrisos literários das aulas teriam, nem que de leve, um tom de melancolia, dor, e mais: saudade. Ninguém substituiria Luan. Ela nunca mais veria os olhos doces daquele animalzinho.Uma parte dela se esvaziara.

OBS:O título é de uma crônica do Ruy Castro,da qual Andréa gosta muito.Uma ''homenagem''( com aspas,pois,quem sou eu pra fazer homenagem a Ruy Castro?)

H.Reis

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fundo do poço

Juana estava de saco cheio de tudo.Sua mãe nunca a entendia,nunca a apoiava nem se preocupava com ela.O pai vivia bêbado pelas ruas da cidade maldita.A irmã se prostituía nos becos e suas notas na faculdade iam de mal a pior.Suas amigas se afastaram de uma hora pra outra.
Conclusão:estava totalmente sozinha.
Resolveu pegar a bolsa e sair.Tentar se livrar daquele mundo insano,incompreensível e incompreendido por ela.
Já estava tarde de uma noite de quinta feira.Havia chuvido, até as poças d'água formadas pareciam ter alguma aversão a Juana.
Passavam pessoas alheias na rua.Juana desejava ser alguma delas e não passar por nenhum problema pelo qual estava passando agora.Mas não pensava na possibilidade de aquelas pessoas também terem problemas como os dela,ou até piores.
Andava sem sentido,sem rumo.Até que parou no viaduto.Lá embaixo passavam carros,caminhões,bicicletas,motos e até cachorros mendigos que podiam ser atropelados a qualquer momento.
Quis se atirar.Quis por um momento,bem longo,acabar com aquela palhaçada que estava sua vida,sua solidão,sua alma de menina que foi obrigada a virar mulher,à crescer rápido.
Pensou bem.Chorou mais ainda.Despediu-se por pensamento de sua mãe incompreensível,de seu pai alcoólatra, de sua irmã perdida,de suas amigas sumidas.
Tomara que recebessem a mensagem por telepatia.Era a última vez que se ''comunicava '' com aquela gente que fazia parte de sua vida.
Se jogou do viaduto.
Acharam seu corpo em qualquer parte do asfalto,sua bolsa,sua morte.
Pela manhã, no jornal, deram a notícia da morte da ''menina jovem ,de 20 anos,que cursava jornalismo na Universidade Federal.Tinha um futuro promissor'',foi assim que a caracterizaram para o país.
Mas o problema é que não havia juventude,graduação ou Universidade que fizesse com que a tristeza de Juana tivesse um fim mais razoável.
E se chega a uma conclusão: foi melhor morrer.
Pois de mais uma pessoa imersa na tristeza o mundo não está necessitado.

H.Reis

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Só aquilo


Hoje eu saí de casa com o objetivo de me sentir livre,leve e solta.Literalmente.Queria ver na minha sombra refletida no chão,meus cabelos voando por causa do vento que batia neles e quase os levava junto,na direção do dia.Olhei o céu, não totalmente azul, tinha nuvens espalhadas, aquela inconstância me agradava.Eu andava devagar,respirava devagar,tentando sentir cada molécula do ar que entrava pelo meu nariz.Quando saí na rua acho que até chamei a atençao,pois todo mundo estava com pressa,correndo,preocupado,moderno.E eu na minha calma,dentro do meu objetivo,passos leves,respiração profunda e cabelos ao vento, e eu não tinha também nenhum lenço ou documento.Depois de fechar de leve o portão,coisa não habitual,pois sempre o bato com força,dei de cara com uma senhora,que não devia ser tão velha,mas que na aparência era.Tinha olhos bem pequeninos e cerrados,como se quisesse se fechar totalmente pra esse nosso mundo maldoso que a fazia parecer mais velha.
Meu sorriso de Monalisa estava impresso no rosto,só uma bomba o poderia arrancar dali.
Fui andando,quer dizer,quase volitando por aí.
Chegando mais à frente avistei o velhinho simpático que queria me vender relógios em uma outra semana passada.Ela estava sentado,sem nenhum propósito numa cadeira qualquer da sorveteria.O cumprimentei,ele pegou na minha mão.Mas que mãozinha mais quentinha tinha senhor Lorenzo!Minhas mãos ,que estavam geladas,devido ao frio que fazia,agradeceram àquelas mãozinhas macias e quentes do velho senhor.E foi um cumprimento demorado.Parecia que ,com aquele aperto de mãos,ele queria pegar um pouco da minha juventude ou então me passar o mínimo que fosse de sua sabedoria.
Eu havia saído de casa um pouco mais cedo,exatamente para poder cumprir o objetivo. Livre.Leve.Solta.Senhor Lorenzo me pegou de papo:
-Quando vai comprar o relógio, menina?
Eu adoro quando as pessoas me chama de ''menina'', me sinto ainda criança.
-Pode deixar,quando meu pai me der meu próximo dinheiro,eu vou guardar só pra comprar aquele relógio!
-Ah tah.
Não me lembro em que contexto,surgiu o assunto música(ele fazia esse assunto surgir de propósito para contar suas vantagens).
-Eu ganhava dinheiro,menina! Comprei até uma casa em Montes Claros.
-Annh,mas agora arte não dá dinheiro não, seu Lorenzo.
-Ah,mas naquela época dava.Eu que trabalhei com Orlando Silva,( e ele falava outros tantos nomes que eu nunca tinha ouvido) e tocava bateria e sax!
Eu ouvia aquilo com a máxima atenção possível,mesmo que aquilo não fosse verdade,eu queria que ele se deliciasse naquelas memórias e que houvesse alguém que desse importância e acreditasse.Aquele alguém era eu.
Me toquei que tinha horário para chegar no colégio.Me despedi com muito custo de seu Lorenzo,pois ele sempre puxava outro assunto e eu não o cortava de forma alguma.
Virei a esquina e andei rápido.Percebi que o velho senhor tinha me atrapalhado no objetivo,eu agora tinha que correr,tinha que pensar no relógio,tinha que respirar rápido e andar pesado.
Lá na frente,já com pressa e medo de perder a aula,vinha uma moça com uns celulares na mão,divertindo-se com uma amiga ao lado.
Perguntei as horas.
-3 e 50 e ... 4 horas!
-Obrigada ,moça.
Mas que droga,ela não podia nem me aliviar um pouquinho?Podia muito bem dizer : São 3 e 58,59.Mas não,disse 4 horas,só pra me apavorar mais e eu ter que correr também mais.
Acho que as pessoas deveriam ser mais compreensivas.
Cheguei na sala de aula,a professora já tinha começado a aula de química.
Caí na realidade.
Presa.Pressa.Dependência.Frio.
Não tinha mais mãos quentes,macias e musicais de seu Lorenzo ou o olhar pequeno da senhora aparentemente velha.
Tinha horários a cumprir,tabelas para decorar e provas a fazer.
E mais nada de leveza.
Mais nada de liberdade.
Era só aquilo.
Decepção.

H.Reis

Depois de ler um livro


Ai gente,acabei de acabar um livro.
Tá fresquinho na minha cebeça ainda,resolvi vir aqui falar pra vocês.
O livro chama ''Depois daquela viagem'' e conta a história verídica de uma adolescente,em 1987,que pega AIDS na primeira vez dela,com 16 anos.Tipo o ó, né?Pois então,e ainda tava numa época em que a AIDS era coisa nova,sinônimo de morte,gay,sexo anal e irresponsabilidade.
Mas Valéria tenta viver normalmente e acaba descobrindo o preconceito latente das pessoas em relação à essa doença.Achei lindo o livro,de verdade.
Val é cronista,escreve pra revistas teens e vive muito bem.
Parabéns,Val,continue assim,fazendo todo mundo abrir os olhos para o preconceito!
E créditos e agradecimentos a minha amiga Jess,que me incentivou a ler o livro e de quebra,me emprestou.Obrigada, amiga.

H.Reis

sábado, 5 de junho de 2010

Post que imita ao da autora problemática.

Olá,gente! Eu achei que a autobibliografia da Let ficou bem mais interessante e tem coisas legais,por isso resolvi fazer outra pra mim com os mesmos aspectos que ela pôs na dela.Pra ficar mais democrático.Algumas coisas já tem no meu primeiro texto,mas não tem problema repeti-las!Ou tem?
Ah,lá vai!

Nome:Helena Angélica Silva Reis
Apelidos: Lelé(meu pai),Lelis,raramente(minha mãe).As outras pessoas normais me chama só de Helena mesmo,eu prefiro.
Dia e mês de nascimento: Quatro de novembro.
Signo: Ao contrário da Amica,eu acredito muito em astrologia.Escorpião.
Olhos: Castanhos bem escuros,quase pretos.Iguais ao da personagem do texto Ela.
Cabelos: Pretíssimos.
Pele: Cor de chocolate.
Profissão: Estudante e blogueira(hehe)
Hobbies: Ler,escrever,conversar no MSN,ver televisão,ah sei lá!
Cor preferida: De acordo com o meu humor.Parece um pouco com a Let,no momento é azul .
Música:MPB, Pop, Bossa Nova...ah gosto de tudo um pouco,mas não me venha com pagode,pelamordedeus!
Amigo: Todos!
Amiga: Todas!
Comida preferida: Strogonoff da minha mãe, com o arroz branco da minha mãe e alface de qualquer sacolão decente.
Doce: Brigadeiro.Não, não existem mais gostosos!
Adora: Sentir frio,água com gás,chocolate,ler e mais algumas coisas que não me lembro agora.
Odeia: Espirrar!
Perfume: Não sou muito de perfume, gosto mais do cheiro natural de cada pessoa.
Livro: ''Memórias Póstumas de Brás Cubas'' Machado de Assis
Filme: ''Sociedade dos Poetas Mortos''
Escritor: Fernando Sabino,Franz Kafka,Fernando Pessoa,são tantos...
Cantor(a): Marisa Monte
Banda: Morcheeba
Ator/Atriz: Lima Duarte e Lília Cabral.
Sonhos: São volúveis mas ainda os tenho.São tantos.
Roupa: Ah, a que cair melhor em mim.
Animal: Não sou assim apaixonada por animais.Era apaixonada por minha cachorrinha Lessie,mas minha mãe deu ela pra uma velha colecionadora de animais domésticos(tinha gato até dentro da pia da casa dela) ,ela fugiu e nunca mais apareceu.
Coração: Ainda o tenho.Ainda.
Corpo: Falso-magro ou nada-magro?
Orgulho: Tenho um pouco,mas muito pouco.
Dinheiro: Ainda dependo muito dele,dou valor excessivo mas não penso só nisso.
Vida: Do meu jeito.Fica boa quando eu quero.Sempre sorrindo.
Tempo: Voando,principalmente quando estou fazendo o que gosto.
Acredita: Não acredito em quase nada. ''Tienes que dudar de todo'' (René Descartes).Lembro sempre do Atílio falando isso.
Duvida: Dos olhares oblíquos.
Tristeza: Ser dura demais às vezes.Ou ser mole demais outras vezes.Nunca dá certo a exceção.Mas também nunca cheguei num meio termo.
Gostoso: Ir tomar sol na varandinha.Conversar com a minha avó Tonha e rir das coisas que ela fala.
Doença: Preguiça, gula, coulrofobia(medo de palhaços), ablepsiofobia(medo de ficar cega)claustrofobia(medo de lugares fechados e multidões)
Vício
: Chocolate,internet e música alta aos sábados.
Importante: Amo aulas de literatura e história.Química?Não,obrigada.
Precisa urgente: De inspiração pra terminar de escrever Estrada e homens sujos.
Compromisso: Nossa!Não,obrigada mesmo!
Relaxante: Sauna.
Saudade: Da minha infância feliz e sem compromisso.Da minha vó Lenita.
Aventura:Minha vida já é uma aventura em si.Cada dia uma coisa diferente.
Lugar ideal: Paris, a cidade dos amantes.
Medo: De ser assaltada de novo.Né Let,cê não tem?
Estação do ano: Nenhuma em especial.Só não gosto dos excessos: muito calor,muito frio.Mas gosto de um dia cinzento e fresco.Nada de sol demais ou chuva demais.
Decepção: Foram tantas e serão tantas.É isso que me entristece.
Mania:Decorar aniversário de todo mundo que conheço(pode apostar que sei o seu).Tomar a benção meus pais,tios e avós,mesmo que isso pareça muito velho e retrô,eu faço.Adoro coisas retrôs,hehe,mas não faço isso por só por gosto e também por respeito.Gostar de solidão,comer gelo e algumas outras que não me lembro agora.
Programão: Qualquer um animado com pessoas que eu gosto.
Defeito: Sou sincera demais,e tô pouco me lixando pro que os outros vão pensar.Se gosto,gosto.Se não gosto e você ama,bom pra você!E não tenho paciência com gente burra ou repetitiva.
Esporte: Dormir,hehe,brincadeira.Handball
Antipatia: De gente metida.

Pois é, isso é um pouquinho de mim,um pouquinho dessa ''menina chocolate''.
H.Reis

terça-feira, 1 de junho de 2010

Uma auto-biografia

Estou lotada de coisas pra fazer,mas ainda assim vou escrever.
Pois vamos lá,sou Helena Angélica Silva Reis(odeeeio esse Angélica,parece nome de personagem de novela mexicana), uma escorpiana que nasceu dia 04/11/1993.Sou mulata, filha de pai negro e mãe branca.Muito extrovertida,falante,exagerada e bem humorada.Sonhadora até demais.Quem me conhece sabe.Mas quem me conhece esta lendo isso só pra ver se descobre mais algum detalhe da minha vidinha,né?Há!
Nasci em uma cidade histórica chamada Sabará,região metropolitana de Belo Horizonte(MG).
Lá vivi durante 15 anos.Agora me mudei para BH.
Sou muito amiga.Sempre estou apaixonada(é impressionante).
Gosto muito de gente.Gente me fascina.Seria capaz de ficar um dia inteiro em uma rodoviária só observando as pessoas,seus traços e jeitos.Tiraria fotos também,pois adoro isso.
Desde pequenina,meu sonho é ser atriz.Minha mãe ficava deixando isso pra lá .Tipo um ''Aham,Claúdia,senta lá!''.Eu fui crescendo,querendo ser tudo,mas o teatro sempre na minha minha cabeça.Até que um dia eu resolvi que iria fazer teatro e cursar a faculdade de Artes Cênicas.Ah,pra quê? Meus pais enlouqueceram,me fizeram chorar e me proibiram de fazer teatro até terminar o ensino médio.Disseram que isso atrapalharia meus estudos e que tomaria muito meu tempo.Chorei o Atlântico mas não adiantou.Desde esse dia esse sonho vem quase morrendo em mim.Fiquei muito triste,realmente.Agora estou tentando abafar o Teatro com o Jornalismo.Que é a segunda coisa que pensava em fazer.Acabou virando a primeira que abafou a outra primeira.Que coisa!Mas parei de sofrer por isso,o que tiver de ser, será.
Amo ler.Leio muito,leio tudo ao mesmo tempo,mas não ao ponto de confundir os personagens de uma trama com os de outra.Escrevo também.Adoro.Comecei com isso numa aula tediosa de filosofia em 2009.Meu professor que me perdoe,mas aquela estava sim muito chata.Comecei escrevendo o Aleijada, que é o último texto desse blog,lááá embaixo.
Amo música também,não vivo sem.Escuto muito MPB.Tenho Chico Buarque como um ídolo,mas também curto os outros artistas como Elis,Caetano,Oswaldo Montenegro,Ivan Lis e por aí vai.Escuto pop também.No momento estou ouvindo muito Lady Gaga.
Tenho 3 irmãos.Léo,Wellington(coitado,imagina pra escrever esse nome quando estava aprendendo a escrever?) e Laura.Tenho duas sobrinhas mais que lindas,Mariana e Isabela.
Pois é,por agora não estou com nada mais de interessante para falar.Nem sei se isso que contei foi interessante,mas enfim...
Beijos de H.Reis