Páginas

terça-feira, 19 de abril de 2011

Com todo respeito, Manuel Bandeira


É quem escreve versos livres
Rimas ricas mas não aparentes.
É quem não liga pra falta de eira ou beira
É Bandeira.


É quem não gostaria que eu rimasse seu nome
E é por isso que a partir daqui serei como ele
Livre, leve, solta, veloz ou devagar...
Imitando Bandeira.


Cidades reais ou imaginárias
São por ele (re)criadas e contadas
Com a maestria de um Deus da geografia poética
Com a sensibilidade de um Deus da poesia geográfica do coração.
É Bandeira.


É quem faz versos como quem morre, como quem vive, chora ou sorri.
E se uma lágrima cair e borrar a caneta? E daí?
Será ainda a mais autêntica e original poesia
De Bandeira


É quem me encanta, me canta, me acorda e até me faz dormir
E nas letras de sua poesia faz subir ao céu e brilhar pra mim a Estrela da Manhã
Que virá a se abaixar só em Pasárgada
Com Bandeira
(como Bandeira)


É que brilha no céu do meu olhar, Poeta Favorito
E como se me conhecesse há séculos
Descreve-me sempre e revela a todos os meus segredos em massa
Mas tudo bem, não me importo
Tens comigo carta branca,
Pois és simplesmente meu Poeta Favorito novamente,
Imortal e Querido Bandeira.


H.Reis em simples homenagem aos 125 anos que Manuel Bandeira estaria fazendo hoje.

7 comentários:

  1. é Morenaa..se vc queria homenagear Bandeira, voce consegui...ficou ótimoo..digno do poeta que ele foi e continua sendoo!

    ResponderExcluir
  2. Amei. Bandeira deve estar lisonjeado...rsrs.

    ResponderExcluir
  3. Aii,gente! Que felicidade ao saber que gostaram!
    Muito obrigada.
    Beijos a todos!
    ;*

    ResponderExcluir
  4. Andorinha, andorinha lá fora está cantando:
    -Escrevi um poema à-toa, à-toa.
    Andorinha minha canção é pra você:
    -A homenagem de Helena é boa, muito boa

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu não tinha visto esse seu comentário, Guri haha adorei, meu amigo. =)

      Excluir