Luísa estava se achando um lixo.
sábado, 29 de maio de 2010
Ajuda involuntária
Luísa estava se achando um lixo.
amor, segredos, uma imagem...
quinta-feira, 27 de maio de 2010
A meretriz
Imperativo
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Um blog pra chamar de nosso (ou Boas Vindas)
Sem título
Do fundo do baú...
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Talvez a coisa simplesmente não funcione no improviso.
Talvez seja preciso pensar, maquinar, ensaiar, focalizar. Talvez seja errado pegar a caneta e esperar que venham as idéias – o certo seria, então, que viessem primeiro as idéias para depois segurar a caneta. Mas a mente falha e as mãos, mais ágeis, fazem antecipadamente seu trabalho.
Talvez seja errado sonhar acordado e se deixar iludir.
Talvez fosse melhor (esquecer) ir dormir.
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Isso é o que acontece quando a gente faz um exercício anti-bloqueio. --‘
Beijos, Let.
terça-feira, 25 de maio de 2010
Prólogo: Um blog pra chamar de meu (ou quase isso)
Quando tive essa idéia pela primeira vez, eu não sabia exatamente sobre o que escrever, para falar a verdade – eu tinha treze anos e tudo o que eu sabia é que eu queria muito chegar em casa, jogar minha mochila descolada no chão, abrir meu inexistente laptop descolado e entrar no meu blog descolado para escrever coisas descoladas.
Resumindo a história: eu queria ser descolada.
O problema é que eu jamais seria descolada, pelo menos não nessa encarnação. Eu me achava feia, magrela e desengonçada, e, para piorar, todo mundo na minha escola me achava feia magrela e desengonçada. Eu tinha amigas muito queridas e até me divertia bastante com elas, mas o fato é que eu era mesmo o patinho feio do grupo (e estou esperando pra virar um cisne até hoje, mas deixa quieto) e o descolamento estava longe de ser uma das minhas características marcantes. E como não havia nenhuma outra razão para o blog nascer e eu era boba demais para pensar em alguma coisa, fui adiando e a idéia acabou morrendo sem nem ter a chance de nascer direito.
O tempo passou, minha cabeça mudou e eu acabei percebendo que ser descolada era realmente um plano muito idiota e sem propósito na vida (obrigada, Senhor). De tanto ler, comecei a gostar também de escrever – infelizmente não tão bem quanto gostaria, mas enfim. Minhas redações até que eram elogiados pelas professoras de português, então eu tive novamente a idéia de criar um blog para mim.
O problema era minha falta de criatividade para criar textos que fossem interessantes para as outras pessoas. Tudo o que eu escrevia tinha a ver com coisas que eu tinha vivido e, por minhas aventuras serem tão profundas quanto um pires, não eram nem um pouco atraentes para pessoas que não estivessem diretamente envolvidas nas situações que eu descrevia.
Tudo bem, tudo bem: não eram atraentes para as pessoas envolvidas também.
De qualquer maneira, fiz uns esboços aqui, emendei umas palavras acolá e consegui concluir três textos completos. Muito orgulhosa de mim mesma, guardei minha obra na gaveta e fui dormir, feliz da vida com o blog que eu criaria no dia seguinte.
Passaram-se muitos meses e eu não criei nada além de notas vermelhas no boletim.
E assim foi. Acabei desistindo de vez e me conformando com meu destino de pseudo-escritora frustrada. Dava uma lidinha em alguns blogs por aí, ria dos textos dos outros (especialmente os da Liliane Prata, já visitaram o blog dela? Adoro), mas escrever que é bom, nada.
Um belo dia – mais precisamente, ontem à noite –, fui convidada pela Amica para participar do Gota de Limão!
Para quem não sabe, Amica é a Helena. Tenho um monte de amigas, mas Amica mesmo é só ela – e nem estou dizendo isso porque ela me fez esse convite incrível e nem porque ela sabe sobre todo o meu passado negro (que nem é tão negro assim) e pode me denunciar a qualquer momento. É porque nós somos grandes amicas, mesmo.
Mas voltando à vaca fria... fiquei muito empolgada! Era exatamente o que eu precisava: trabalhar (por falar em ambição...) com uma pessoa tão talentosa e criativa quando a Amica e ter certeza de que, se eu desanimar e acabar desistindo do blog no meio do caminho, vai haver aqui uma pessoa pronta para tocar as coisas para mim (por falar em começos otimistas...). Não poderia ser melhor.
Por isso estou aqui. Infelizmente, tenho que dizer que as abobrinhas que eu escrevo não chegam aos pés dos textos da Helena, que não sou uma pessoa profunda e minhas redações dramáticas são, quando muito, umas comédias. Mas, como a própria Helena diz, a gente tem mais é que fazer o que a gente quer sem ficar analisando demais.
Então é isso. Espero ter criatividade para escrever um monte de coisas legais, etc (por falar em despedidas calorosas... ok, parei).
Beijos, Let :)
PS: Amica, não vou desanimar e desistir do GDL, ok? Essa parte era só brincadeirinha... :D
PS²: Vou me esforçar para escrever coisas melhores da próxima vez.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Estrada e homens sujos [Parte 1]
sábado, 22 de maio de 2010
sexta-feira, 21 de maio de 2010
O cara
terça-feira, 18 de maio de 2010
O inferno é lá fora
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Diálogo do esquecimento
domingo, 16 de maio de 2010
Ela
sexta-feira, 14 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Futebol das Letras
As palavras são primeiramente escolhidas,depois classificadas e cada uma tem seu lugar,o lugar onde melhor se encaixarão para realizar suas funções.
O treinador sofre, pensa,se cansa para colocar todos os jogadores no lugar certo e fazer com que cada um deles realize melhor seu trabalho.Essa é também a tarefa do escritor, mas com suas palavras.
Então meus neurônios e eu nos perguntamos: Quem ganha?Como se ganha?Quem é o adversário?
E respostas não vinham.Acabamos, por falta de resposta, chegando à conclusão de que sempre o time literário ganha,pois as palavras ainda não tem adversário à sua altura.
H.Reis
Imagens verbalizadas
H.Reis