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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Morte e Vida Amor

Estou aqui a
Padecer
Morrer,
Não ser,
Não fazer,
Desde que vi que,
Com outra,
Você foi
Viver,
Ser,
E fazer.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ah, você

Ah, eu pensando...
Ah, eu olhando....
Ah, eu amando......
Ah, eu sentindo......
Ah, eu escrevendo......
Ah, eu voando.......
Ah, eu;
Que perigo!!!

H.Reis

domingo, 25 de julho de 2010

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Momento Delacroix


''O segredo para não ter tédio, pelo menos para mim, é ter ideias.''

Eugéne Delacroix postado por H.Reis

terça-feira, 20 de julho de 2010

Agora. Não depois.

Seja alegre e esteja satisfeito com o que tens todos os dias; e assim estarás sendo feliz.
Isso de ser feliz no futuro é desculpa dos frustrados.
É muito utópico também.

H.Reis

Comodismo

''Fale mal, mas fale.''
''Pense mal, mas pense.''
''Faça mal, mas faça.''
''Leia mal, mas leia.''
Gostas disso de fazer mal, mas fazer?
Eu ainda fico com a velha tese de que o que merece ser feito, merece ser bem feito.

H.Reis

sábado, 17 de julho de 2010

Criança é fogo

O fio dental e o mendigo

Eduardo tinha exatamente cinco anos quando comecei a ensiná-lo a usar o fio dental. Depois de qualquer refeição, lá estava eu pegando no pé do menino:
- Edu, já escovou os dentes? Não esquece do fio dental, tá?
Ele obedecia, como bom garoto que era, mas sei que não gostava da mínima tarefa. Por ele, não passava fio dental, não escovava os dentes e muito menos tomava banho; viveria só de brincar e comer (oque quisesse).
Depois de tanto ouvir eu mandá-lo passar o tal fio, ele já fazia isso sem eu pedir e se bobeasse ainda lembrava os mais velhos de fazê-lo.
- Papai, o senhor passou o fio dental?
E todos adorávamos aquelas cenas. Ríamos internamente.
Certo dia, fui fazer compras no mercadinho do Seu Jaci e levei o precoce junto. Voltando de lá, vimos um mendigo deitado ao sol num meio-fio. Passamos do lado do tal, e ele, bem gracista, abriu um sorriso enorme e debochado para nós. O homem era sujo e sua boca e dentes mais ainda. Eduardo, mesmo com nojo, retribuiu o sorriso. Chegando mais adiante de onde estava o mendigo, Eduardo olha para mim e pergunta:
- Mamãe, sabe aquele moço que riu pra gente lá atrás?
- Sei, meu bem. O que que tem?
-A senhora bem que podia ensinar ele a usar fio dental, hein?

H.Reis

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Momento Florbela


" O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade; sei lá de quê! "

(Florbela Espanca) postado por H.Reis

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Segundos passam...

Solte os cabelos;
chame o vento;
abra as mãos;
crie asas;
feche os olhos
e sinta.
A vida é agora.

H.Reis

Escrever sobre nada

Sentada à bancada da cozinha ela tomava um café quente, comia biscoitinhos variados da Casa do Alemão e lia aleatoriamente crônicas de Stanislaw Ponte Preta. A janela não se deu ao trabalho de cobrar entrada do vento que adentrava ali. E então ela pensou em fechar a janela e parar de sentir o vento das 7:00 da manhã. Desistiu da idéia. Resolveu deixar suas pernas quentes sentirem o fresco. Era um tipo de equilíbrio : a boca fria tomava o café quente, e as pernas quentes tomavam o vento frio.
Lia e ria. Tomava e engolia. Comia e sentia.
Pensava em tudo. Pensou em escrever sobre aquilo. Tudo era razão e motivo para ela escrever. A poesia estava em sua cabeça a todo momento. Nas coisas mais banais e também nas mais sérias e precisas.
Veio escrever sobre isso e agora ela colocará o ponto final e assinará esse texto.

H.Reis

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Frases Aleatórias

Porífero

Sou como uma esponja: absorvo tudo.
Amor,
Fraqueza,
Feiúra,
Beleza,
Drama,
Sabedoria.
Só não sejas falso a meu lado.
Absorverei de ti.

H.Reis

Teatro real

''Fingir é conhecer-se'' Fernando Pessoa
Quero me conhecer realmente, por inteiro.
Está decidido: Quero ser atriz!

H.Reis

sábado, 10 de julho de 2010

Newton e as frutas assassinas

A professora de História chegou na sala. Os alunos estavam inquietos e falantes, barulhentos.
Ela logo pediu silêncio e perguntou oque houvera.
-É que o professor de física acabou de sair daqui dizendo que Newton estava sentado debaixo de uma macieira e uma maçã caiu na cabeça dele. E que com isso ele descobriu a lei da gravidade; respondeu Ana.
-Tudo bem, gente. Mas me expliquem o motivo do falatório. Não entendi ainda a relação do que o professor disse com essa barulheira toda.
André se prontificou a explicar :
-É que, Dona Inês, não faz sentido esse tal de Newton ter descoberto uma coisa tão importante como a gravidade só porque uma maçã caiu na cabeça dele. Pelo amor de Deus, né?
- Então, meninos, ignoremos que aconteceu. Pode ser que seja somente uma historinha para ilustrar, entenderam? Abram o livro de História na página 154.
-Ah não.O Ari disse que aconteceu, então aconteceu; disse Romão só pra botar mais lenha na fogueira e perder mais tempo da aula de História naquela discussão.
-Eu acho que tinha que ter caído era uma jaca na cabeça desse à toa desse Newton. Cara chato. Fica descobrindo coisa difícil pra gente ter que decorar; disse Cassiano.
-Ah, por que não uma melancia bem gigante?
-Huun, eu acho muito mais legal legal mamona, pra espinhar o cara todo.
E agora a discussão sobre ter acontecido ou não o fato de cair uma maçã na cabeça do Físico não era mais interessante para aqueles alunos. Cada um queria dar uma idéia sobre oque devia ter caído da árvore e matado o pobre homem.
OBS: eles inventavam árvores que nem existiam, como a de melancia.
Dona Inês se desfez do seu plano de começar a ensinar nazismo naquele dia. Achou melhor falar que se caísse dois melões na cabeça de Newton, seria mais eficiente. Afinal, ela também odiava Física na sua época de escola.

H.Reis

terça-feira, 6 de julho de 2010

E o destino decide...

Eles haviam saído para jantar, se conhecerem melhor. Riram ,conversaram, tiraram sarro das manias do outro, enfim , se divertiram. Indentificaram-se de primeira. Era fácil sacar que dali viria algo mais sério.
Ela tinha carro, ele não. Ela, por educação ou também por outros interesses, não se sabe ainda, o ofereceu uma carona. Ele,por educação ou também por outros interesses,não se sabe ainda, aceitou.
Foram pela Avenida ouvindo música, cantando juntos, errando e rindo do que não entendiam o cantor cantar.
Chegando no portão da casa dele, ela parou o carro e sorriu. Ele, por sua vez, se sentiu obrigado a perguntar se ela queria entrar.
-E aí? Não quer entrar...tomar alguma coisa?
O silêncio pairou na atmosfera do carro quente.
Ele teve medo de ela o achar precipitado. Mas ele queria que ela entrasse. Queria tomar um vinho com ela; rir mais um pouco; dar um beijo íntimo, escondido. Não queria que ela pensasse que ele era um aproveitador; que se ela aceitasse entrar, ele pensaria mal dela. Nada disso.Ele queria amá-la sem compromisso. Com um quê de amor de carnaval. Mas queria conhecê-la por inteiro. Suas caras e trejeitos. Suas cores e fitas. Seus gostos mais íntimos. Queria começar a amá-la naquela noite, com aquela lua, naquele teto, naquele dia.
Ela, por sua vez, teve medo de responder. Se aceitasse,oque ele pensaria dela? Certamente que era uma mulher fácil demais, dessas que se encontra em qualquer esquina; daquelas que eles viram na Avenida pela qual haviam passado a alguns minutos. Mas ela queria entrar; tomar um vinho com ele; fazer ele rir mais um pouco; receber um beijo mais íntimo, nas entrelinhas. Não queria que ele pensasse que ela era qualquer uma. Nada disso. Ela queria ser amada sem compromisso. Com um quê de amor de natal. Queria se deixar ser conhecida por inteiro. Explicar suas cicatrizes e contar as histórias que imaginava quando criança. Queria ser amada por ele naquele dia, naquele teto, com aquela lua, naquela noite e queria também amá-lo.
O destino, que tem lugar cativo na vida dos amantes,também tinha oque pensar. Pensava que aqueles dois não tinham que se importar com o que um pensaria do outro se entrassem e tomassem alguma coisa. Deviam, com toda vontade e desejo que tinham, começar a se amar naquela noite. Aproveitar a juventude, o riso, a lua e a falta de compromisso.
Ela,depois de muito pensar e parar de se importar com a opinião dele, respondeu:
- Só um pouquinho, sim?
E ele,com um sorriso a responde:
-Como quiser...
E o destino,por sua vez, considera como ganha a batalha e murmura para si, já sabendo de tudo:
- ...

H.Reis

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Cacos de pétalas

Flávia estava sozinha em uma mesa de um restaurante qualquer, tomando um café preto. Lembrava da briga que havia tido com César dois dias antes. Depois da briga ela não tinha mais notícias dele, e nem queria ter. A briga havia sido feia, dolorida, com pedaços de vidros sentimentais.
Na cabeça dela tudo passava como um filme mal feito. Sua mente emergia nas lembranças mas seu rosto não expressava qualquer pensamento saliente. César, apartamento, traição, indiferença, lágrimas, tapas, unhas, chão, fogo, raiva.
De repente entra no tal restaurante qualquer, César acompanhado de uma mulher estranhamente bonita. Ele vê Flávia, olha obscura e detalhadamente pra ela, sem nenhuma reação esperada.
Ela, com toda sua certeza de mulher madura retribui o olhar, mas agora com uma pitada de indiferença aguda.
Ele se sentou na mesa da frente com a tal mulher estranha, mas bonita.
Flávia não aguentaria ver aquilo por muito tempo. Chamou o garçom, pediu a conta, esperou.
E aquilo parecia uma eternidade. César fazia questão de encher sua acompanhante de beijos exagerados, tudo para Flávia ver. E o pior é que ela via e se importava muito. A conta chegou, ela pagou de nariz empinado o que César geralmente pagava. Levantou-se esguia, olhou para o caminho e o obstáculo que a esperavam. Andou alguns passos até chegar perto da mesa onde os dois provocantes estavam sentados. Chegando lá, não perdeu o ritmo e continuou andando como se estivessem sentadas ali pessoas nunca vistas por ela.
Chegou à porta do recinto, abriu-a e pisou no meio fio.
Respirou fundo. Deixou para trás o amor e uma esperança dele. Deixou para trás dois anos e a entrega. Deixou para trás um café preto e uma paixão vermelha.
Esperou pela frente um futuro melhor, mais amável e menos traiçoeiro.Sem cacos de vidros e sim com pétalas no lugar deles.
"E amanhã tem sol."(C.F.A)

H.Reis

sábado, 3 de julho de 2010

Me descrevendo em imagens

Adorei a ideia da Lia, amiga da Tassiane Américo e resolvi fazer também. Isso é só um pouquinho de mim.

Quem sou:
" Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo. "(C.L)


Oque me faz sorrir:


''Me dê a mão, vamos sair pra ver o sol...''(Z.Baleiro)


Oque me faz chorar:


Minha cor é:

Hobby:



Sonho:



Melhor lembrança:

Eu e minha irmã
no jardim da vó Lenita.
Música é:


O escritor :
''Botas...as botas apertadas são uma das maiores venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as descalçar.'' Machado de Assis

Um filme:


Esporte:


Pecado:


Lembranças fofas da infância:





H.Reis