Sentada à bancada da cozinha ela tomava um café quente, comia biscoitinhos variados da Casa do Alemão e lia aleatoriamente crônicas de Stanislaw Ponte Preta. A janela não se deu ao trabalho de cobrar entrada do vento que adentrava ali. E então ela pensou em fechar a janela e parar de sentir o vento das 7:00 da manhã. Desistiu da idéia. Resolveu deixar suas pernas quentes sentirem o fresco. Era um tipo de equilíbrio : a boca fria tomava o café quente, e as pernas quentes tomavam o vento frio.
Lia e ria. Tomava e engolia. Comia e sentia.
Pensava em tudo. Pensou em escrever sobre aquilo. Tudo era razão e motivo para ela escrever. A poesia estava em sua cabeça a todo momento. Nas coisas mais banais e também nas mais sérias e precisas.
Veio escrever sobre isso e agora ela colocará o ponto final e assinará esse texto.
H.Reis
Oii, acabei de adicionar o link do seu blog nno meu
ResponderExcluirPassa lá?-> http://eunascieu.blogspot.com/
Seu blog tá muito lindoo.!!
Parabéns!!
Obrigada, Jujuzinha!
ResponderExcluir*_*
Tudo pode mesmo virar poesia! até o tilintar das xícaras, o aromático café! admiro a sua percepção Helena nos fatos mais corriqueiros , nab coisa mais simples da vida...isto realmente a diferencia e fascina!
ResponderExcluirAs figuras do 'café quente', 'janela' e 'vento frio'foram muito bem construídas. Não vou repetir a palavra "evolução" aqui.
ResponderExcluirV. ;*