Não quero os covardes que se matam sem razão;
Quero saber se morreu de amor, de decepção ou xilique.
Mas não se sofreu antes e fez da vida arrastão
Para arrumar uma desculpa e dizer que ''viver não!''
Quero uma meretriz altiva e elegante,
Daquelas que humilham as mulheres ricas;
Fazendo com que sintam que não existia nada antes.
Quero a puta orgulhosa de si, mesmo que atenda pelo nome de Chica.
Quero um mendigo que peça sem vergonha
Que implore sem fingir, sem compaixão
Que deseje o dinheiro do burguês, do típico ''sem-vergonha''
Que deseja a mulher do amigo em seu colchão.
Enfim, quem é impuro? Quem é mau? Quem é pior?
O suicida que, por ele, tem razão?
A meretriz que vende seu calor?
Ou o mendigo que, sujo e verdadeiro, dorme no chão?
Matemos todos, finjamos não existir problema!
Mas, que fique claro, bem claro,
Que eles só são eles no poema
Por que nós os inventamos nessa vida,
E os obrigamos a viver nesse mundo seco e amaro.
H.Reis
brilhante. os personagens trabalhados, as situações colocadas sobre eles, suas ações, seus pensamentos, potências. brilhante, helenina, brilhante.
ResponderExcluirquem sou eu para comentar esse poema...
ResponderExcluirum mero caboclo da roça....
mas ficou uma maravilha!!!!!
gostei mais das pessoas envolvidas..
quase nao vemos poemas sobre eles...
muito bom!!!!
PS: Odilon aki..
impactante...rs
ResponderExcluirgostei do que li..
jah deixo o meu convite para visitar meu blog..estou lançando uma serie entitulada versões em versos...fique a vontade..
forte abraço
Prima, que poema mais lindo, vlh !
ResponderExcluirnão tenho palavras para escrever algo que possa destinguir o que senti ao ler esse poema, só sei que É MTO MTO MTO MTO MTO MTO LINDO, e quero ver smp mais!!
Te amo s2s2
Fico muito feliz a menina que olhei, vi crescer ta assim escrevendo muito bem
ResponderExcluireu Amei
PARABÉNS Bjs