Inspiro-me,
distraio-me,
e por isso
não escrevo.
E perco o poema.
Inspiro,
expiro,
respiro.
Nem que quisesse perderia a respiração.
Quem sabe talvez se a prendesse, assim como não posso fazer com minha inspiração poética.
Quem sabe assim eu a perdesse.
Mas se prendesse a respiração, mataria-me.
E então seria eu uma mulher morta ou uma poetisa?
Nada disso.
Seria eu uma inspiração para uns próximos poetas.
H.Reis
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