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sexta-feira, 18 de março de 2011

Eu Faísca

Eu sou morena,
Eu sou menina,
Sou quase mulher.

Eu sou dos olhos
Sou da boca,
Sou carvão.

Deixo marcas de lábios, pele,
Luar, vida, meia-morte, solidão.

Minha caneta é mais fraca,
E por isso não exprime
O desejo e a força
Que me meu carvão em ti imprimiria.

Moro em ti, habito em nós.
Há espaço pra minha boca, pro meu carvão
E pros meus olhos sagazes.

Que te deixam encabulado só de encará-los.

H.Reis

2 comentários:

  1. Adoroo esse seu poema, Heleninha!! Pra mim, você já eh uma poetisa!! Parabéns e continue assim porque você foi uma das pessoas que me inspiraram a escrever!! Beijooo, linda! :)

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  2. Geente, que gracinha você (pela décima vez)!
    Eu fico muito lisonjeada, honrada e sem palavras pra responder.
    Fico também felicíssima em saber que te inspirei a escrever, por que você eu sei que tem um potencial artístico enorme.
    Continue também escrevendo, e que aprendamos juntas.
    Beijos, querida!

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