Eu sou menina,
Sou quase mulher.
Eu sou dos olhos
Sou da boca,
Sou carvão.
Deixo marcas de lábios, pele,
Luar, vida, meia-morte, solidão.
Minha caneta é mais fraca,
E por isso não exprime
O desejo e a força
Que me meu carvão em ti imprimiria.
Moro em ti, habito em nós.
Há espaço pra minha boca, pro meu carvão
E pros meus olhos sagazes.
Que te deixam encabulado só de encará-los.
H.Reis
Adoroo esse seu poema, Heleninha!! Pra mim, você já eh uma poetisa!! Parabéns e continue assim porque você foi uma das pessoas que me inspiraram a escrever!! Beijooo, linda! :)
ResponderExcluirGeente, que gracinha você (pela décima vez)!
ResponderExcluirEu fico muito lisonjeada, honrada e sem palavras pra responder.
Fico também felicíssima em saber que te inspirei a escrever, por que você eu sei que tem um potencial artístico enorme.
Continue também escrevendo, e que aprendamos juntas.
Beijos, querida!