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domingo, 13 de março de 2011

Revolução

Produzo poemas em minha cabeça
assim como tecidos em teares na Revolução Industrial
É rápido, veloz, inacreditável, esquecível.

A poesia, matéria prima de meu ''tecido'', é viva
é voz, é pulo, é pão.
Sustenta-me o tempo todo,
sustenta o ar e o coração.

Meus teares(meus neurônios) não se cansam,
não estragam, mas envelhecem aos poucos.
Aproveito-me dessa velhice, dessa experiência que eu não peço.
A dor, a tristeza e as profundas sensações vêm junto.

Meus poemas não exploram ninguém,
não matam crianças, não cansam as mães, não roubam os pais.
Só vivem no mundo, na esperança de serem lidos, vividos
odiados, amados, copiados...

Meus poemas viram gente.
Tem sentimento puro e razão.
É gente rápida, é gente veloz
É gente que mexe na História,
É gente inacreditável,
É gente inesquecível.

H.Reis

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