Grafite: ameaça vil ao verso que não quis acordar.
A tua morada? Oceano frio que sonho em tocar as pontas.
Os meus olhos ainda entornam a ponta estragada, sem cor.
E você, que pinta de asma essa ponte sem resto de humor?
Teu corpo que nem me emoldura com os braços
e reduz ao afago sem tinta o meu tão querido quadro
Sonha, estremece, mergulha e se embebeda
de águas que afogam mil versos de sequidão.
O pôr-do-sol em tuas narinas : sente-se e sinta-se como tal.
Esta rotina rotina rotina te amarela, tão espaçosa que expulsa o verso para abaixo dali
Você é completo, abusivo. No mais alto teor de comparação.
Mergulha cego no raso da vida.
Convicto da TV que vela teu sono: és tu apenas um brilho.
Leitor? Leiturista : você só serve para uniformes, letrista.
Nu está que nada o desgelo da poesia.
Mas a nudez só traja as almas frágeis.
A pureza dessa água só bebe a imagem de corpos vazios, tão cheios de ocaso quanto a própria rosa do instinto
A eternidade fez questão de morrer em você,amigo.
Você dorme enquanto estremeço, esqueça!
Não passamos da prosa de um circo:
Escrevo para as almas que dançam conforme o hino do Abismo.
( Releitura de Moisés Paim, poeta, poeta, poeta. Namorado, amigo, menino, homem. Eternamente Poeta)
O encontro desses dois vai dar nobel de literatura!!! haha... ;D
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